8 de out. de 2009

A Filosofia De Vida Do Mágico Simão


Vez por outra encontramos na Bíblia, passagens curiosas que nos expressam uma atividade inadmissível, temos como registro bíblico de tal caráter, a atitude de Ananias e Safira que com seus modos gananciosos tentaram enganar a Deus At 5:1-11.

Lemos ainda em Atos outro curioso e relevante exemplo, como o fato ocorrido com Êutico que durante a pregação de Paulo caiu do terceiro andar At 20:9-12; como esfinge esse evento admite uma emenda para nós pregadores contemporâneos, o consolo de que encontrar alguém dormindo na hora das mensagens, não é um ato do modernismo ou por não ser uma mensagem atraente ou fervorosa.

Voltando para o assunto encontramos relatos que nos chamam atenção para vida cristã, longe de assemelhar-se a uma atitude comum que vez por outra alguém consegue safar-se, ainda que tenha se mostrado impróprio ao caráter cristão. Uma grande inconveniência se observa no relato do Simão o mágico, At 8:9-25.

Vamos analisar alguns fragmentos do texto para observarmos um aprendizado do mesmo.

Atos 8:9 Ora, havia certo homem, chamado Simão, que ali praticava a mágica, iludindo o povo de Samaria, insinuando ser ele grande vulto;
10 ao qual todos davam ouvidos, do menor ao maior, dizendo: Este homem é o poder de Deus, chamado o Grande Poder.
11 Aderiam a ele porque havia muito os iludira com mágicas.
12 Quando, porém, deram crédito a Filipe, que os evangelizava a respeito do reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, iam sendo batizados, assim homens como mulheres.
13 O próprio Simão abraçou a fé; e, tendo sido batizado, acompanhava a Filipe de perto, observando extasiado os sinais e grandes milagres praticados.
14 Ouvindo os apóstolos, que estavam em Jerusalém, que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram-lhe Pedro e João;
15 os quais, descendo para lá, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo;
16 porquanto não havia ainda descido sobre nenhum deles, mas somente haviam sido batizados em o nome do Senhor Jesus.
17 Então, lhes impunham as mãos, e recebiam estes o Espírito Santo.
18 Vendo, porém, Simão que, pelo fato de imporem os apóstolos as mãos, era concedido o Espírito Santo , ofereceu-lhes dinheiro,
19 propondo: Concedei-me também a mim este poder, para que aquele sobre quem eu impuser as mãos receba o Espírito Santo.
20 Pedro, porém, lhe respondeu: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois julgaste adquirir, por meio dele, o dom de Deus.
21 Não tens parte nem sorte neste ministério, porque o teu coração não é reto diante de Deus.
22 Arrepende-te, pois, da tua maldade e roga ao Senhor; talvez te seja perdoado o intento do coração;
23 pois vejo que estás em fel de amargura e laço de iniqüidade.
24 Respondendo, porém, Simão lhes pediu: Rogai vós por mim ao Senhor, para que nada do que dissestes sobrevenha a mim.
25 Eles, porém, havendo testificado e falado a palavra do Senhor, voltaram para Jerusalém e evangelizavam muitas aldeias dos samaritanos.


Uma das verdades primeira que podemos observar encontra-se no Vs. 9, sendo uma realidade ainda encontrada nos dias contemporâneos, pois a humanidade desde tempos remotos da época eclesiástica decorre a ser influenciada pelas mentiras de homens, similar o mágico do texto bíblico que iludirá o povo, com isso dissimula uma humanidade com certo declínio pelo proselitismo ilusório.

Observa-se ainda, uma segunda verdade proposta no inicio do Vs. 10, o sobreposto ocorrido deve-se à aprovação das classes sociais a tipos de mágicos que os abordam com o ilusionismo. O povo não levará em consideração esquadrinharem a raiz dos atos ilusórios apresentados pelo mágico daquela cidade, deixando-se levar pelo espetáculo que lhes eram aprazíveis. Portanto, o Vs. 11 é um complementário do Vs. 9 que retrata um povo cego.

Lição para nós de que apresentemos cuidado intensivo com essas maravilhas que aparentam como exemplo, um evangelho com prosperidades abundantes que são efeitos incomprovados diante de falsos testemunhos ou seres hipnóticos, ao contrário busquemos suas raízes bíblicas para não vivermos iludidos diante de uma distorção do ensino bíblico, e ainda vivamos crédulos conformados ao mundo de ilusões hodiernas idênticas as existentes em Trôade, apresentado por Simão O Mágico.

No Vs. 12 temos a ação Divina adentrando a meio aqueles abençoados, que a medida do tocar do Espírito Santo, pois sem fazer distinção acrescentava-se ao cristianismo. Uma curiosa adversidade encontramos na suposta conversão do próprio Simão fabricante de ilusões, que acompanhava os acontecimentos miraculosos, e a imposição de mãos dos apóstolos nos novos cristãos, que eram observando em seus mínimos detalhes como vemos nos Vs. 13; 17; 18.

Chegando ao final do Vs. 18, encontrada como auge do Vs. 19, Simão ilusionista germina sua verdadeira intenção da atenta sua observância aos milagres apostólicos e fala, “Concedei-me também a mim este poder”, essa concupiscência dos olhos e soberba da vida, Simão não sustentara mais diante daquela maravilha ocular, sentiu aparentemente que poderia ser concedida a ele (pelo menos assim pensava), é sensato dizer que o ilusionista afronta assim, a graça Divina.

Outra lição para nós diante do decorrido texto, para termos o cuidado conjeturado no meio cristão, o meditar de só porque estamos em meio a uma multidão padrão cristã e sendo até moda atualmente, ou como quem abraça esse conceito convencidos e não convertidos entendemos o que é ser um seguidor de Cristo Jesus.

Uma terceira verdade encontrada no escrito bíblico apresenta-se no Vs. 20, são as maravilhas de Deus concedidas em graças aos que sofreram uma verdadeira transformação salvífica de espírito, na forma universal como posicional, progressiva e perfectiva e as são concedidas pela graça, não na forma concreta que podem ser compradas de acordo com sua graduação de valor, essas não são fascínios Divinos e levam o homem a perdição, são bem distintas das espirituais que nos levam a um regozijo.

Quando temos a atitude de Simão mágico, não temos parte no ministério de Jesus como podemos observar no Vs. 21, pois são atitudes de um homem desprezível diante de Deus.

Para concluímos a escrita, aprendemos mais em duas advertências descritas no Vs. 22, onde há uma cobrança Divina, para nos arrepender dos atos similares ao do Simão O Mágico, e alcançarmos as misericórdias do Criador com o intuito nos nossos corações em não estarem como descrito no Vs. 23, em amarguras e laçados pela iniqüidade dos nossos corações pecaminosos.

Abracemos o conceito bíblico e não essas que estão presentes na filosofia do mundo moderno, que independente de quem seja, é ilusória, e abraçando teremos uma vida cristã cínica e ilusória, e não é essa filosofia de vida cristã que Deus preparou e dá suporte para vivermos.

Que Deus nos ajude a cumprirmos seus desígnios de vida cristã.

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